Pregador, ex-definidor e Ex-Ministro Provincial, europeu. No século se chamava Antônio Afonso Monção, filho legítimo de João Afonso Monção e de sua mulher Maria Gonçalves, todos naturais e batizados na freguesia de São Salvador de Macedo, termo da vila de Monção, comarca de Valença de Minho, arcebispado de Braga. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação (1761-1764). Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, aos 29 de março de 1761, sendo guardião Fr. José da Madre de Deus Rodrigues. Professou no mesmo convento e com o mesmo guardião, aos 30 de março de 1762. Foi admitido ao estudo de filosofia no Convento de São Francisco de São Paulo, pelo Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação, sendo mestre o Lente Fr. João Capistrano de São Bento, eleito para este ofício na congregação intermédia de 24 de julho de 1762. Foi ordenado Sacerdote em São Paulo, com patente do Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação, a 4 de janeiro de 1763, e lhe conferiu as Ordens o Exmo. Sr. Dom Fr. Antônio da Madre de Deus Galrão, OFM, bispo da dita cidade. Saiu eleito pregador na congregação intermédia de 23 de julho de 1768, e juntamente nomeado presidente do Convento de São Luís de Itu. Foi ser presidente do Convento de Santa Clara de Taubaté, em lugar de Fr. João de Santa Clara Pinto, eleito no capítulo celebrado aos 27 de janeiro de 1770. Na congregação intermédia de 27 de julho de 1771 foi nomeado confessor de seculares e juntamente porteiro do Convento de Santa Clara de Taubaté. Saiu eleito Comissário de Terceiros deste mesmo Convento de Santa Clara na congregação intermédia de 8 de maio de 1779, ficando confirmado no mesmo ofício e convento no capítulo celebrado a 6 de outubro de 1781. Na congregação intermédia de 22 de fevereiro de 1783 nomearam-no presidente do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém. Foi eleito presidente do Convento de São Luís de Itu no capítulo celebrado a 21 de agosto de 1784. Na congregação intermédia de 25 de fevereiro de 1786 elegeram-no comissário 241 de Terceiros do Convento de São Boaventura de Macacu. No fim de sua comissariaria serviu de secretário ao Delegado dos conventos do Norte. Em 1787 foi presidente in capite no Convento de São Francisco de Vitória. Foi eleito guardião do Convento de São Luís de Itu no capítulo celebrado a 25 de agosto de 1787. No capítulo celebrado a 28 de agosto de 1790 saiu eleito guardião do Convento de Santa Clara de Taubaté. Foi confirmado na guardiania deste convento na congregação intermédia de 3 de março de 1792, exercitando também, por falta de religiosos, o ofício de Comissário de Terceiros, em que foi eleito. No capítulo celebrado aos 31 de agosto de 1793 elegeram-no Comissário de Terceiros do Convento de São Boaventura de Macacu. Saiu eleito guardião do Convento de Santa Clara de Taubaté na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1795. No capítulo celebrado a 24 de setembro de 1796 foi eleito Definidor da Mesa. Saiu eleito Ministro Provincial no capítulo celebrado a 28 de setembro de 1799. Aos 2 de abril de 1805 foi eleito e nomeado Secretário da Visita Geral. No capítulo celebrado aos 5 de outubro de 1805 elegeram-no guardião do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha. Renunciou esta guardiania a 28 de fevereiro de 1807, por grave moléstia. Faleceu munido de todos os sacramentos, na enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, em 16 de dezembro de 1813. Jaz na quadra dos religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1068.