Sacerdote, Brasilense. No século se chamava Antônio Luís Maria Gonçalves, natural e batizado na cidade de Montevideo, então ainda do Brasil. Filho legitimo de Luís Manuel Gonçalves, e de sua mulher Antônia Nantes Gonçalves. Foi aceito para frade do coro pelo Ministro Provincial Fr. Prilidiano do Patrocínio (1841-1847). Tomou o hábito no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 26 de agosto de 1843, sendo guardião o lr. Pregador Fr. Miguel de Santa Rita. Professou aos 27 de agosto de 1844, no mesmo convento e nas mãos do sobredito guardião. Com patente do Ministro Provincial Fr. Teotônio de Santa Humiliana (1847-1850), foi admitido às Ordens que lhe conferiu o Exmo. Sr. Dom Manuel do Monte Rodrigues de Araújo (1839-1863), 9° bispo do Rio de Janeiro. Na congregação intermédia de 22 de maio de 1849 foi eleito presidente do convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Secularizou-se.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1276.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1863.