Corista, brasiliense. No século se chamava Antônio de Pádua Teixeira, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Candelária da vila de Itu. Filho legítimo de Domingos Teixeira Nogueira, natural e batizado no arraial de Mapendy (Baependi, MG), bispado de Mariana, e de sua mulher Maria Joaquina de Souza, natural e batizada na sobredita freguesia da Candelária de Itu e dito bispado de São Paulo. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção. Tomou o hábito no Convento de São Francisco de São Paulo e, remetido ao Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, principiou seu noviciado a 3 de novembro de 1801, sendo guardião deste convento Fr. José Mariano do Amor Divino. Professou para frade do coro neste mesmo convento, sendo guardião Fr. Fernando Antônio de Santa Rita, aos 5 de novembro de 1802, sendo de idade de 17 para 18 anos e tomando por nome Fr. Antônio de Pádua, que pelo Prelado lhe foi confirmado. Seis dias depois da profissão em 11 de novembro de 1802 deu a alma a Deus, tendo recebido os últimos Sacramentos, na enfermaria do convento do Rio de Janeiro. Jaz sepultado na quadra em que é costume enterrar os Religiosos falecidos no dito convento.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 967.