Confessor, europeu. No século se chamava Antônio Joaquim das Neves, natural da cidade de Braga e batizado na freguesia de São Vítor, filho natural de Antônio Fernandes Dantas, natural da mesma cidade e batizado na sobredita freguesia, e de Quitéria Maria, natural de Louredo, arcebispado de Braga. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. João de Sant’Ana Flores. Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 12 de fevereiro de 1796, sendo guardião Fr. José de São Joaquim Cardoso. Professou no mesmo convento, a 13 de fevereiro de 1797, sendo de idade de 18 anos e 4 meses, e sendo guardião o Ex-definidor Fr. Manuel da Madre de Deus Teixeira. Foi admitido ao estudo de filosofia no Convento de São Francisco de São Paulo, sendo lente Fr. Francisco da Candelária. Foi ordenado Presbítero na capela do Paço Episcopal de São Paulo, aos 25 de outubro de 1801, e lhe conferiu as Ordens D. Mateus de Abreu Pereira, Bispo da dita cidade. No capítulo celebrado a 2 de outubro de 1802 foi eleito confessor de seculares. Sendo ainda colegial de teologia deu a alma a Deus no Convento de São Paulo, no mês de abril de 1803. Jaz sepultado no jazigo dos religiosos do dito convento. Fizeram-lhe os sufrágios no Convento de São Luís de Itu, a 23 de abril de 1803, e no convento do Rio de Janeiro em 7 de julho do mesmo ano.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 980.
