Pregador, Europeu. No século se chamava Agostinho de Mattos Rocha, natural e batizado na freguesia de Santiago da cidade e patriarcado de Lisboa. Filho legitimo de Miguel de Mattos Rocha, natural da vila de Gafete, Província de Alentejo, e de sua mulher Maria José da Graça, batizada na freguesia de Santo André, patriarcado de Lisboa. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Antônio de Santa Mafalda (1834-1837). Tomou o hábito para frade do coro no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 14 de abril de 1837, sendo guardião Fr. Prilidiano do Patrocínio. Fez profissão no mesmo convento nas mãos do guardião Fr. Teotônio de Santa Humiliana, aos 15 de abril de 1838. Com patente do Ministro Provincial Fr. Prilidiano do Patrocínio (1841-1847) foi ordenado sacerdote em março de 1842 pelo Exmo. Sr. Dom Fr. Antônio da Arrábida, bispo de Anenuiria. Na congregação intermédia de 31 de outubro de 1842 foi nomeado pregador e confessor de seculares. Aos 29 de outubro de 1847 obteve do Governo Imperial 2 anos de licença para residir fora do claustro. No capítulo celebrado aos 17 de agosto de 1850 foi eleito guardião e comissário de Terceiros para o convento de São Bernardino da cidade de Angra dos Reis, sendo reeleito nos referidos cargos na congregação intermédia de 18 de fevereiro de 1852. Em data não declarada apresentou Breve de perpétua secularização.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1292.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1852.