Pregador, ex-definidor. Foi guardião do Convento de São Francisco, de São Paulo, em anos não declarados. Estava na Aldeia de Nossa Senhora da Escada (como superior?) nos anos de 1743, 1744, 1745 e 1746. Nesse mesmo ano seguiu para Lisboa, onde exerceu o ofício de procurador geral da Província até 1757. Em 1748 (30 de agosto) alcançou de D. João V a confirmação de isenção de impostos concedida pelos antigos reis de Portugal aos Frades Menores. No capítulo de 22 de outubro de 1757 tornou a ser eleito guardião para o Convento de São Francisco, de São Paulo. Ainda o era em 1759. Nos anos de 1761, 1762 e 1763 estava como superior na aldeia de Nossa Senhora da Escada. No capítulo de 28 de janeiro de 1764 saiu eleito guardião do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Dirigiu essa casa até o capítulo de 24 de janeiro de 1767. No seu tempo fez as casas, tanques e aquedutos que administram água à cozinha e refeitório. Mandou também vir de Lisboa o sino grande, por ter quebrado o primeiro. Foi definidor da Mesa em anos que não se declaram. Faleceu no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 24 de julho de 1772. Sua alma foi sufragada no Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio, em 2 de julho do mesmo ano.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 636.
