Confessor, europeu. No século se chamava Joaquim José, natural da cidade de Lisboa e batizado na freguesia de São Julião, onde lhe puseram o nome de Máximo. Filho legítimo de Antônio de Almeida Campos, natural e batizado na freguesia de São João de Loureiro, bispado do Porto, comarca da Feira, conselho de Bemposta, e de sua mulher Helena Josefa de Oliveira, natural da freguesia de São Salvador de Bombarral, termo da vila de Óbidos, patriarcado de Lisboa. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Arcângelo de Santo Antônio Sá (1754-1757). Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, sendo guardião Fr. Manuel de Santa Clara, aos 3 de outubro de 1757. Professou no mesmo convento, sendo guardião Fr. José da Madre de Deus Rodrigues, aos 4 de outubro de 1758. Foi ordenado Sacerdote em São Paulo, no dia 1º de junho de 1763, com patente do Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação (1761-1764), _ lhe conferiu as Ordens o Exmo. Sr. Dom Fr. Antônio da Madre de Deus Galrão, OFM, bispo da dita cidade. Entrou no estudo de filosofia no Convento de São Francisco da cidade de São Paulo, por mandato do Ministro Provincial Fr. José dos Anjos (1767-1770), sendo mestre o lr. Ex-Leitor de teologia Fr. Bernardino de Sena. Na congregação intermédia de 25 de fevereiro de 1786 foi nomeado porteiro do Convento de São Boaventura de Macacu, e juntamente confessor de seculares. No capítulo celebrado a 25 de agosto de 1787 foi eleito porteiro do Convento de Nossa Senhora do Amparo de São Sebastião, mas não teve exercício. Saiu nomeado porteiro para o Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1789. No capítulo celebrado aos 28 de agosto de 1790 elegeram-no presidente do Convento de Santo Antônio de Santos, porém, não teve exercício: ficou no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Na congregação intermédia de 24 de março de 1798 foi eleito presidente e porteiro do Convento de São Boaventura de Macacu. Saiu eleito presidente do Convento de São Francisco de Vitória, no capítulo celebrado a 28 de setembro de 1799. Em 1807 era morador no convento do Senhor Bom Jesus da Ilha: assinou como pró-discreto. Atacado por uma retenção de urinas (mal da próstata) e munido com todos os sacramentos deu a alma a Deus na enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 23 de dezembro de 1810. Foi sepultado na quadra dos religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1049.
