Confessor, Brasiliense. No século se chamava Carlos Augusto de Azevedo e Silva, natural e batizado na freguesia de São Francisco Xavier do Engenho Velho, cidade e bispado do Rio de Janeiro: filho legitimo de José Antunes da Silva, e de sua mulher Ana Joaquina da Silva, naturais da cidade do Rio de Janeiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Prilidiano do Patrocínio (1841-1847). Tomou o hábito para frade do coro no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 3 de outubro de 1846, sendo guardião Fr. Miguel de Santa Rita. Professou no mesmo convento aos 4 de outubro de 1847 nas mãos do presidente in capite Fr. Antônio do Coração de Maria. Pregador Imperial. Com patente do Ministro Provincial Fr. Teotônio de Santa Humiliana (1847-1850) foi ordenado sacerdote, a 4 de agosto de 1850 pelo Exmo. Sr. Dom Manuel do Monte Rodrigues de Araújo (1839-1863). 9° bispo do Rio de Janeiro. No capítulo celebrado aos 17 de agosto de 1850 foi eleito presidente do convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Foi nomeado confessor de seculares a 26 de março de 1851. Com Breve Apostólico de perpétua secularização, passou para o clero secular.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1290.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1863.
