lr. Pregador, Europeu. No século se chamava Antônio Joaquim, natural e batizado na freguesia de São Mamede de Parafita, bispado do Porto. Filho legitimo de Manuel Joaquim, e de sua mulher Feliciana de Jesus, ambos naturais e batizados na freguesia de São João de Tarouca, bispado de Lamego. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. João de São Francisco Mendonça (1802-1805). Tomou o hábito no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 18 de abril de 1803, sendo guardião o lr. Ex-definidor Fr. Fernando Antônio de Santa Rita. No mesmo convento fez profissão para frade do coro nas mãos do dito guardião, aos 19 de abril de 1804, sendo de idade de 16 anos e tomando por nome Fr. Antônio de São Joaquim. Na congregação intermédia de 11 de abril de 1807 foi admitido ao estudo no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo Lente o lr. Ex-Leitor Fr. Antônio do Bom Despacho. Com patente do Ministro Provincial Fr. Antônio de Santa Úrsula Rodovalho (1808-1811) foi ordenado sacerdote em 22 de dezembro de 1810 pelo Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833), bispo do Rio de Janeiro. No capítulo celebrado a 12 de outubro de 1811 foi instituído pregador e confessor de seculares. Foi eleito porteiro do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha no capítulo celebrado aos 20 de outubro de 1821. Sendo reeleito no mesmo emprego e convento na congregação intermédia de 26 de abril de 1823; não exerceu este ofício por estar ocupado na esmola de Campos (RJ). Poucos dias antes do capítulo de 5 de fevereiro de 1825 fez apresentar por seus patronos uma provisão do Exmo. Sr. Bispo Diocesano Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833) para coadjutor da freguesia de São João da Barra do Paraíba em Campos Goitacazes. Depois que regressou à obediência do prelado da Ordem foi promovido ao lugar de guardião do convento da Senhora da Penha, aos 19 de maio de 1830, por falecimento de Fr. João de Santa Cecilia que ali exercia o dito emprego. Aos 6 de maio de 1840 faleceu de uma apoplexia na enfermaria do convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, podendo receber só o sacramento da unção dos Enfermos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1248.
