Irmão leigo. Era natural de Torres Novas, arcebispado cie Lisboa. Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, véspera da festa de Santo Antônio, dia 12 de junho de 1656. Viveu muitos anos no Convento de São Francisco, de São Paulo. Era muito recolhido e devoto, de muito rigoroso para si mesmo, mas de muita caridade para com os próximos. Passou os últimos anos de vida no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. No dia de Santo Antônio, 13 de junho de 1680, estando doente e acamado, manifestou a vontade de ouvir missa e ver a Deus sacramentado. O que lhe proibiu o enfermeiro dizendo, que, por estar enfermo, lhe bastava o desejo. Rezada a missa na enfermaria, encontraram-no morto de joelhos ao pé da cama. Rendera a alma a Deus «ajustando a última conta pelas que tinha entre as mãos, quando faleceu».
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 126.
