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Filho de Tiago Mosna e Teresa Forti, Frei Ângelo (Angelo Mosna) nasceu aos 29 de outubro de 1872. Veio para o Brasil com os primeiros emigrantes de sua pátria, da Província de Trento. Vestiu o hábito aos 26 de setembro de 1896, sendo o segundo religioso capuchinho que fez o noviciado no Brasil. Profissão solene a 14 de outubro de 1900.
Destinado pelos superiores para os ofícios mais delicados de porteiro, sacristão e auxiliar na vigilância dos seminaristas, cuidava com muito amor e solicitude dos mesmos, desdobrava-se com carinho pelos doentes tratando-os com solicitude materna. Sofria imensamente com o rigor exagerado do Mestre de disciplina – então Frei Angelo de Taubaté – e procurava suavizar a aplicação de seu método educativo.
Por estar constantemente em contacto com os seminaristas, exercia sobre eles uma ação educadora franciscana que não o faziam os Superiores, ocupados em outros encargos.
Era homem de fé e piedade sinceras, incutindo essas virtudes nos educadores.

Além de vigilante dos seminaristas ocupou os seguintes cargos: cozinheiro, porteiro, jardineiro, sacristão, enfermeiro, residindo nas seguintes comunidades: 1897-1908: Largo São Francisco; - Botucatu (1909); - Piracicaba, 1910-1912; - Taubaté, 1912-1913; Conceição do Monte Alegre, 1913-1917; - São Paulo, 1917-1919. De 1919 a 1924, Piracicaba, Botucatu, São Manoel, São Paulo. De 1924 a praticamente 1939, auxilia no Seminário de São Paulo e em Piracicaba; em 1930 vai a São Paulo, em tratamento de pleurite. Em 1939 está em Mococa; em 1948, em Santos, onde fica até à morte, ocorrida a 15 de maio de 1953.
“Foi fiel cumpridor de seus deveres, exemplar na assiduidade aos atos de piedade e de uma austeridade de vida edificante”.